A conexão entre a indústria plástica e as ligas de alumínio
Independente do segmento industrial, os compostos plásticos e as ligas metálicas são a base de praticamente qualquer produção. Por mais que um produto tenha 100% de plástico em sua composição, o metal faz parte da sua produção e nesse caso as ligas de alumínio se destacam nas indústrias plásticas como ferramentas essenciais de manufatura.
É através das ligas de alumínio que a maioria dos moldes de injeção termoplástica são desenvolvidos, dando vida a peças de eletrodomésticos, componentes eletrônicos, brinquedos e até mesmo algumas das partes mais importantes dos automóveis, como os para-choques. Apenas um molde termoplástico é capaz de produzir milhares de peças iguais, no entanto, a indústria precisa adaptar constantemente os moldes com os quais trabalham.
Em um mercado globalizado e veloz, destacam-se as marcas que conseguem adaptar os seus produtos com maior velocidade e eficiência. É nesse momento que o designer de produto precisa desenvolver novos formatos para atender a demanda dos seus clientes e, assim, criar novos projetos que precisarão de novos moldes de injeção, geralmente fabricados com ligas de alumínio.
Por que os fabricantes de moldes usam as ligas de alumínio?
Não é qualquer liga de alumínio que entra nas opções de produção. Conforme já explicamos no artigo Ligas metálicas: O que são e qual o impacto para a indústria, as “ligações metálicas” são formadas a partir da combinação de dois ou mais metais para formar um material que reúna as características positivas de ambos os elementos para atender uma determinada função. Este é um processo que envolve temperaturas extremamente altas e diferentes percentagens de elementos químicos para obter materiais mais eficientes.
As características do alumínio favorecem o seu uso como molde, mas não são todas as ligas que são apropriadas para isso. As ligas mais indicadas para a criação de moldes são:
- Alumínio 5052, composto por:
- 0,25% de Silício (Si)
- 0,40% de Ferro (Fe)
- 0,10% de Cobre (Cu)
- 0,10% de Manganês (Mn)
- 2,20% de Magnésio (Mg)
- 0,15% de Cromo (Cr)
- 0,10% de Zinco (Zn)
- 0,00% de Titânio (Ti)
- 96,8% de Alumínio (Al)
- Alumínio 5083, composto por:
- 0,40% de Silício (Si)
- 0,40% de Ferro (Fe)
- 0,10% de Cobre (Cu)
- 1,00% de Manganês (Mn)
- 4,90% de Magnésio (Mg)
- 0,25% de Cromo (Cr)
- 0,25% de Zinco (Zn)
- 0,15% de Titânio (Ti)
- 92,55% de Alumínio (Al)
- Alumínio 7075, composto por:
- 0,30% de Silício (Si)
- 0,35% de Ferro (Fe)
- 1,60% de Cobre (Cu)
- 0,20% de Manganês (Mn)
- 2,50% de Magnésio (Mg)
- 0,23% de Cromo (Cr)
- 5,6% de Zinco (Zn)
- 0,30% de Titânio (Ti)
- 88,92% de Alumínio (Al)
- Alumínio 7021, composto por:
- 0,25% de Silício (Si)
- 0,40% de Ferro (Fe)
- 0,25% de Cobre (Cu)
- 0,10% de Manganês (Mn)
- 1,80% de Magnésio (Mg)
- 0,05% de Cromo (Cr)
- 5,0% de Zinco (Zn)
- 0,10% de Titânio (Ti)
- 92,05% de Alumínio (Al)
- Alumínio 7028, composto por:
- 0,35% de Silício (Si)
- 0,50% de Ferro (Fe)
- 0,30% de Cobre (Cu)
- 0,15% de Manganês (Mn)
- 2,30% de Magnésio (Mg)
- 0,20% de Cromo (Cr)
- 5,20% de Zinco (Zn)
- 0,05% de Titânio (Ti)
- 90,95% de Alumínio (Al)
Todas essas composições de alumínio são indicadas para a produção de moldes de injeção. Características como a elevada resistência à corrosão, boa usinabilidade e alta resistência mecânica são fatores comuns para esses materiais e uteis para a indústria plástica.
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