Tipos de solda: diferenças e aplicações
A soldagem é considerada uma das principais atividades dentro da indústria e um dos meios mais econômicos para garantir a união de dois materiais. No entanto, é necessário entender os tipos de solda existentes para definir qual a melhor aplicação em cada cenário.
Atualmente, o mercado disponibiliza diversos métodos, todos com a finalidade de unir dois metais, termoplásticos ou madeiras em uma junta através do calor ou da pressão. O resultado só irá acontecer após o resfriamento das peças, o que garante a firmeza necessária da junção.
Esse processo é muito comum no setor automotivo, metalmecânico e na construção civil. Além disso, é comum vermos também essa aplicação em áreas hospitalares, objetos decorativos e na indústria de alimentos, indo muito além de uma produção para fins industriais.
Os tipos de soldagem existentes no mercado
Existem diversas maneiras de fazer a união entre dois materiais como, por exemplo, com o uso de parafusos. Mas, a soldagem ainda é a única forma de garantir a permanência definitiva, sendo também uma maneira mais econômica para essa finalidade.
Diante disso, separamos abaixo os principais tipos de solda para você entender as diversas maneiras que essa ação pode ser realizada. Confira!
Eletrodo revestido (SMAW)
A soldagem com eletrodo revestido envolve uma operação com um dos melhores custos-benefícios do mercado. Nesse método, o eletrodo forma um cordão de solda protegido contra intempéries presentes no ar.
Geralmente utilizado em aço inoxidável, alumínio e cobre, esse tipo de solda possui o benefício de ser mais flexível em comparação com outros métodos.
TIG
A soldagem TIG (Gás Inerte de Tungstênio, em português) é um processo muito utilizado em indústrias alimentícias e no setor hospitalar. Esse tipo de solda requer muita habilidade pois as chapas possuem menos de 6mm de espessura.
Esse modelo funciona da seguinte maneira: um arco elétrico é feito entre a peça e o eletrodo de tungstênio em uma atmosfera que irá proteger a poça de fusão, podendo ser feito de maneira manual e robotizada.
MIG/MAG (GMAW)
O terceiro tipo de soldagem que iremos abordar é o MIG/MAG. O arco elétrico consumível é feito na forma de arame e peça, enquanto o metal de solda é protegido do ar pelo fluxo de um gás inerte.
Enquanto o MIG utiliza o gás argônio em alumínios, cobres e aços inoxidáveis, o MAG mistura argônio e gás carbônico para outros tipos de aços e suas ligas. Vale ressaltar ainda que ambos os processos garantem bastante qualidade e produtividade, bem como a remoção da escória.
Arame Tubular (FCAW)
Semelhante ao MIG/MAG por conta do equipamento utilizado, o arame tubular acontece na junção de metais pelo aquecimento através do arco elétrico entre a ponta do arame e a peça trabalhada. No entanto, a grande diferença com o processo acima é a geração de escória.
Feixe de elétrons (EBW)
Processo bem simples de ser feito, a soldagem por feixe de elétrons (EBW) ocorre através do disparo de um raio de elétrons em alta velocidade nos materiais que serão soldados, sendo uma das mais modernas no mercado atualmente.
Mas, esse processo ainda é considerado caro pela indústria, sendo utilizado em projetos especiais, como aeroespaciais e lâminas de serra.
Hidrogênio Atômico (AHW)
Considerado um dos tipos de solda mais eficiente no mercado, esse processo é utilizado para fins específicos como na construção de uma joia devido à presença do metal tungstênio, material resistente ao calor.
O seu surgimento ocorreu após a criação do hidrogênio atômico. Sendo assim, o arco é gerado através de dois elétrons de tungstênio e uma atmosfera de hidrogênio, sendo esse componente responsável pela proteção da solda.
Oxigás
Considerado um dos mais perigosos devido ao uso de gases explosivos, a soldagem por oxigás utiliza a chama e o calor gerado por ela através de um maçarico para derretimento de metais.
Por não precisar de arco elétrico e nem controle, a soldagem acontece pelo derretimento de metais, que se juntam após o resfriamento do cordão. Vale ressaltar que devido ao alto risco de explosão, não é muito utilizado pelas indústrias devido à falta de controle.
Arco de plasma (PAW)
Desenvolvida na década de 1950 e a necessidade de utilizar eletricidade, esse processo é utilizado para soldagem com alta precisão, que só é permitida pela fusão entre a corrente elétrica com os gases de proteção que formam um eletrodo de tungstênio.
Esse processo é mais indicado para o aquecimento muito extremo de um metal, fornecendo assim soldas mais profundas e resistentes.
Arco Submerso (SAW)
Por fim, o último de solda que iremos abordar é o arco submerso. Considerado um dos principais tipos, esse processo acontece com o uso de um arame no fluxo.
Ao abrir o arco elétrico, tanto o arame, o metal base e o fluxo acabam envolvidos na operação e derretidos para criar uma grande fusão. Sendo assim, o arame e o metal criam a soldagem e o fluxo uma camada de proteção do cordão de solda.
Como escolher o melhor tipo de solda?
Como pudemos ver ao longo desse texto, a escolha do tipo de solda deverá ser feita através da aplicação em que a soldagem será envolvida. Isso porque outros fatores também são envolvidos na escolha, como segurança, custo-benefício e o tipo de material utilizado.
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