Metais condutores de energia e a importância na transição energética

A busca por energias mais limpas é o principal objetivo da transição energética. Esse movimento é fundamental para combater as mudanças climáticas, e por trás dessas inovações, estão os metais condutores de energia, que apesar de quase sempre esquecidos, são essenciais para superar esse desafio.

As ondas de calor recentes ao redor do mundo evidenciaram um problema: o superaquecimento do planeta. Segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, 2023 deve terminar como o ano mais quente dos últimos 125 mil anos. Ainda de acordo com o levantamento, o mês de outubro foi o período mais quente no mundo todo até agora.

Existem duas principais razões para esse movimento: a primeira delas é o El Niño, que é um fenômeno natural que ocorre um superaquecimento das águas do oceano Pacífico. A segunda, o efeito estufa ou aquecimento global.

Uma série de medidas estão sendo tomadas pela indústria mundial com o propósito de minimizar esses impactos ambientais, e a busca por metais condutores de energia é uma delas, pois auxilia na redução dos custos dos projetos e torna possível o uso de energia renovável. Vamos saber mais sobre quais são esses metais e como eles estão dando suporte para a transição energética.

O que são metais condutores de energia?

Os metais condutores de energia são aqueles capazes de realizar a movimentação de eletricidade em seu interior com facilidade. Isso acontece porque eles possuem uma série de elétrons livres, que podem ser movimentados de um local para o outro quando submetidos a cargas de diferenças de potencial.

Dessa forma, esses condutores de energia acabam sendo muito requisitados para projetos diversos na indústria – desde a fabricação de fios para conduzir eletricidade até em projetos de inovação como é o caso das fontes de energia renováveis (eólica, solar, baterias, etc.).

Condutores ou isolantes?

Uma das principais dúvidas que existe também é se um metal é condutor ou isolante. Apesar de parecer a mesma coisa, essas categorias têm sentidos muito diferentes. Mais do que isso, eles são opostos.

Enquanto os metais condutores de energia permitem a passagem de elétrons ou íons, os isolantes dificultam a movimentação.

Quais são os metais condutores de energia?

Existe uma gama gigante de metais condutores de energia atualmente. E os principais são:

• Cobre;
• Prata;
• Ouro;
• Aço Carbono;
• Aço Inox;
• Alumínio;
• Zinco;
• Níquel;
• Lítio;
• Cobalto;
• Latão;
• Platina.

Onde estão os metais condutores nas fontes de energias renováveis?

Não há dúvidas de que as energias renováveis são fundamentais para garantir um futuro mais ecológico para o planeta, mas como os metais condutores de energia de fato contribuem para isso?

A presença dos metais acontece na fase inicial do projeto, ou seja, são as matérias-primas que vão ajudar os equipamentos a desenvolverem o seu papel inovador e energético.

Por exemplo, quando pensamos no aço, ele pode estar presente desde o motor até os eixos flangeados usados nas turbinas eólicas que vão permitir a captação dos ventos para a geração de energia.

Já o cobre, um dos mais potentes metais condutores de energia, está presente em painéis solares, potencializando a captação e transmissão com máxima eficiência. Este inclusive é considerado o metal chave para a economia verde.

Fato é: os metais são hoje as principais matérias-primas e são essenciais para a criação de peças inovadoras que prometem combater a crise energética e ambiental do mundo todo.

Cenário promissor

Órgãos globais, como a BNEF (BloombergNEF), estimam que até 2050 a demanda por metais condutores de energia quintuplicará para atender as tecnologias de transição energética e irão representar para o mercado de metais uma oportunidade na casa dos US$ 10 trilhões.

Para a BNEF, a aquisição desses metais será primordial: “dada a importância desses metais para a transição energética, os governos devem encontrar um equilíbrio entre a satisfação das necessidades imediatas de suas economias locais e a ambição a longo prazo de um futuro global líquido-zero”, afirma a empresa.

O Brasil, por exemplo, é um grande polo de energia renovável, referência no mundo todo. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o país já utiliza 48% de energia renovável, acima da média mundial que é de 15%.

Uma das principais fontes de energia renovável nas Américas é a energia eólica, em que o Brasil, México e EUA são detentores de cerca de 25% de toda a capacidade mundial de exploração dessa fonte, de acordo com a Global Wind Energy Council – GWEC.

Com o cenário otimista para o desenvolvimento de energias renováveis, não é exagero pensar que estamos nos deparando com a aproximação da “era dos metais”. A boa notícia, é que muitos dos metais condutores de energia são recicláveis e abundantes na natureza, como é o caso do aço e do alumínio.

Para que o desenvolvimento de energias renováveis seja, de fato, promissor, é importante contar com metais de qualidade para garantir máximo desempenho e durabilidade. A Coppermetal está há 30 anos trabalhando para distribuir metais por todo o Brasil e tem como principais pilares a qualidade e o atendimento personalizado.

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