O papel das ligas metálicas no desenvolvimento sustentável
O mundo nos mostra, dia após dia, os impactos da exploração desmedida dos seus recursos. E a solução para esse problema se encontra no desenvolvimento sustentável da nossa sociedade como um todo.
No entanto, a crescente importância desse desenvolvimento e uso de materiais sustentáveis depende da relação entre a renovação dos recursos naturais e os produtos que são gerados a partir dela.
Isso porque os recursos naturais são aqueles considerados renováveis e pertencentes ao meio ambiente, sendo substituídos por processos orgânicos que ocorrem de forma habitual em um ecossistema.
Já os recursos não renováveis são aqueles encontrados apenas em uma quantidade fixa no meio ambiente ou aqueles que são explorados e usados mais rapidamente do que a natureza pode criar ou reabastecer.
E como não há produção industrial sem recursos naturais, os impactos ao meio ambiente e os riscos de esgotar esses insumos devem ser levados em consideração em todos os setores industriais.
Afinal de contas, garantir o equilíbrio natural é um dever de todos nós.
Acompanhe esse artigo e entenda o papel das ligas metálicas no desenvolvimento sustentável.
O desenvolvimento sustentável do metal
Os metais se originam de um material sólido natural chamado de minério.
Para aqueles que não sabem, os minérios são substâncias encontradas principalmente em solos e rochas. Alguns metais, tais como o ferro e o cobre, são extraídos dos minérios já na forma padrão de ser utilizada. Outros, por outro lado, como o aço e o bronze, precisam ser associados a outras substâncias.
Um dos minérios mais conhecidos nesse sentido é a bauxita, extraída da crosta terrestre por meio da mineração. A bauxita é uma rocha amorfa semelhante a argila, sendo o principal ativo que compõe o alumínio.
Aliás, se você quiser saber mais sobre o processo de obtenção do alumínio por intermédio da extração e mineração da bauxita, leia nosso infográfico completo com o passo a passo dessa fabricação.
No entanto, muitas reservas de minérios do planeta estão chegando ao fim, o que poderá interromper o uso de várias tecnologias utilizadas no nosso cotidiano, isso sem falar na estagnação dos avanços tecnológicos.
Por isso, a saída é uma só: consumir menos e reciclar mais, se valendo do fato de que muitos metais e ligas metálicas, como o aço e o alumínio, são infinitamente recicláveis e reutilizáveis.
Sendo, dessa forma, um importante caminho para o nosso desenvolvimento sustentável.
Metal: o material permanentemente acessível
O ciclo de reciclagem e reutilização citado acima, permite que o alumínio e o aço se classifiquem como materiais permanentemente acessíveis por meio da reutilização. Consequentemente, cada vez que um produto de alumínio ou aço é reciclado um novo produto com as mesmas propriedades pode ser criado.
Como resultado, esse ciclo pode ocorrer por um período infinito de tempo. E a melhor parte é que as ligas metálicas também podem ser recicladas com pouca ou nenhuma mudança em suas propriedades inerentes.
Leve e de longa duração
A liga metálica também é uma alternativa leve, resistente ao fogo e mais durável do que aplicações de madeira e materiais plásticos. O que já fala muito em favor do seu desenvolvimento sustentável.
Isso porque, ao contrário da madeira, a liga metálica não é suscetível a apodrecimento, cupins ou mofo. Um telhado de metal, por exemplo, vai durar várias vezes mais do que um telhado tradicional.
A economia e redução de desperdício nas construções
Usar as ligas metálicas em suas construções também oferece a vantagem de que elas são muito adaptáveis, reduzindo assim o custo, o trabalho local, o tempo de ciclo e o desperdício da construção.
Se uma construção de uma residência de 600 metros quadrados for emoldurada em aço, por exemplo, haverá menos de 2% de resíduos, que podem ser reciclados. Comparada a uma casa com a mesma metragem em madeira, os resíduos gerados seriam aproximadamente 20%, e todos iriam para um aterro sanitário.
Cradle to cradle
Cradle to Cradle ou C2C, que em inglês significa ‘do berço ao berço’, é o título de um livro-manifesto publicado em 2002 pelo arquiteto americano William McDonough e pelo engenheiro químico alemão Michael Braungart, que veio a se tornar uma das obras mais influentes do pensamento ecológico mundial.
O pensamento ‘do berço ao berço’ é uma oposição à ideia de que a vida de um produto deve ser considerada ‘do berço ao túmulo’ – uma expressão comumente utilizada na análise de um ciclo de vida. Que tem o objetivo de descrever o processo linear de extração, produção e descarte de um produto.
Para uma indústria C2C, a ideia central é que os recursos sejam geridos em uma lógica circular de criação e reutilização, em que cada passagem de ciclo se torna um novo ‘berço’ para determinado material.
Dessa forma, o modelo linear é substituído por sistemas cíclicos, permitindo que recursos sejam utilizados de forma ilimitada e circulem em fluxos seguros e saudáveis para os seres humanos e para a natureza.
O processo C2C também é pioneiro na distinção entre medidas eficientes – de redução, minimização e compensação, nascidas de estratégias de desenvolvimento sustentável – e medidas efetivas, que visam não apenas minimizar os danos, mas também otimizar os ganhos em direção a um impacto positivo.
E, nesses casos, as ligas metálicas são consideradas importantes aliadas.
Afinal, o metal é, por si próprio, um material do ‘berço ao berço’. Nenhum outro material conhecido pela humanidade pode ser usado repetidamente para produzir uma utilidade tão duradoura.
Os metais, uma vez capturados de suas formas minerais, podem ser reaproveitados indefinidamente.
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