Indústria Aeroespacial e o papel das ligas metálicas
Um setor que vem chamando cada vez mais a atenção de todo o mercado é, sem dúvidas, a indústria aeroespacial. No Brasil, ela acaba ganhando ainda mais destaque devido à sua grande reputação, sendo considerada a maior do Hemisfério Sul.
Trata-se de um segmento que envolve diversos tipos de atividades, como pesquisa, projeto, fabricação de aviões, foguetes e outros veículos que têm a finalidade de realizar o transporte aéreo e espacial, bem como as suas respectivas operações. Além disso, é um setor que pode servir a área militar, industrial e comercial, atendendo, assim, todos os polos.
Nos últimos anos, foi comum vermos um crescimento constante, que acabou sendo brecado devido à pandemia de COVID-19, já que, por conta das restrições, diversos voos foram barrados. No entanto, o setor já tem apresentado uma recuperação e a Boeing, uma das principais empresas do setor aeroespacial, divulgou dados que dão esses sinais.
De acordo com a empresa, é previsto um mercado de US$ 9 trilhões na próxima década para os produtos e serviços que a empresa se dedica, mostrando total recuperação após a pandemia do COVID-19, na qual o valor anterior previsto era de US$ 8,5 trilhões.
Portanto, trata-se de um setor com grande potencial de crescimento, o que pode impactar diretamente na demanda de materiais, como as ligas metálicas. Nesse artigo vamos entender como elas são utilizadas dentro do setor aeroespacial. Confira!
O papel das ligas metálicas na indústria aeroespacial
Desde o final da década de 1920, quando os primeiros aviões comerciais surgiram, o alumínio foi um metal que sempre esteve presente e, com o passar dos anos, se tornou um dos materiais mais importantes em toda a indústria aeroespacial.
A expectativa é de que o uso do metal possa acompanhar também o crescimento do setor. Ou seja, quanto mais modelos de aeronaves são fabricadas, mais metais serão utilizados.
No entanto, pode ocorrer uma mudança nos tipos de ligas metálicas que poderão ser utilizadas. A ideia é fazer com que os aviões sejam o mais leve possível, o que garantiria uma economia de combustível.
Entre os possíveis materiais estão o titânio e a liga metálica feita por alumínio-lítio, que em diversas pesquisas mostrou ser mais forte e mais leve que o alumínio sozinho. A nova geração da liga já mostrou grandes evoluções, entre elas a possibilidade de suportar altas temperaturas e atuar sob pressão elevada, algo que não ocorria antigamente.
Por que o alumínio ganha maior destaque?
Mesmo com novas adaptações e o uso de novas ligas metálicas, o alumínio continuará sendo o metal mais utilizado na indústria aeroespacial. Entre os principais motivos está a possibilidade de ser utilizado em quase todas as partes da aeronave, principalmente na estrutura, além dos seguintes benefícios:
- Leve e baixa densidade;
- Resistência;
- Facilidade de soldar;
- Resistência a corrosão;
- Bom condutor elétrico.
O cobre ganhando mais espaço na indústria aeroespacial
Após diversos estudos e investimentos, a indústria metalúrgica apresentou uma nova solução para o setor aeroespacial: o cobre-alumínio.
Essa liga, também chamada de bronze-alumínio, pode apresentar até 13% de alumínio e, com a junção de outros tipos de elementos, chega a apresentar maior resistência mecânica e à corrosão, características que são fundamentais e almejadas pelo setor.
Além disso, a condutividade térmica, resistência às diferentes temperaturas e o custo-benefício também são características que ampliam o uso do cobre. A sua versatilidade permite que ele seja utilizado em pontos críticos da aeronave, como o trem de pouso e outras articulações do sistema mecânico.
Sendo assim, o investimento do cobre permite maior desenvolvimento na indústria aeroespacial e proporciona um cenário ainda mais sustentável, já que o cobre é um dos principais elementos para a economia verde.
Nós, da Coppermetal, atuamos no mercado há mais de 30 anos como distribuidores de diversos tipos de metais e contamos com um time de qualidade para oferecer soluções sob medida para a sua indústria aeroespacial. Além disso, possuímos o certificado ISO 9001 desde 2007 – focando em melhoria contínua, qualidade e segurança.
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