O crescimento da indústria naval brasileira e a relação com ligas metálicas
A indústria naval é um segmento que se desenvolveu bastante no Brasil e contou com um crescimento considerável. Sua primeira expansão aconteceu durante a Guerra do Paraguai em que houve a necessidade de criar embarcações adaptadas para rios. Passada a guerra, a indústria não estacionou.
Hoje, a indústria naval é um grande mercado que apoia na geração de empregos e também no fomento de outros mercados, como é o caso da indústria siderúrgica.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek a indústria naval cresceu e, em 1979, já empregava cerca de 40 mil pessoas. Mesmo com toda essa evolução, esse mercado continuou mostrando bom desempenho nos anos 2000. De acordo com o último balanço feito pelo Ipea, de 2004 a 2014, o segmento cresceu 19,5% ao ano. Durante o período da pesquisa, houve a criação de 600 embarcações e 80 mil empregos diretos e 400 mil indiretos, segundo informações da Sinaval, instituição que representa os estaleiros no Brasil.
Outro momento em que o mercado naval se destacou e continua sendo de suma importância é na exploração do pré-sal. O segmento é responsável tanto pela construção de embarcações como também encomendas de sondas e plataformas para a extração do petróleo no mar.
A construção das embarcações por si só já movimenta a economia brasileira. Exemplo disso é a criação de três plataformas do tipo FPSO para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, encomendadas pela Petrobrás. Elas podem custar entre 2,5 bilhões e 3 bilhões de dólares. Esse tipo de obra afeta diversos setores e dá mais entusiasmo para indústrias de maneira geral, especialmente fabricantes de aço. A seguir falaremos um pouco mais sobre a relação dessas duas indústrias no mercado brasileiro.
Ligas metálicas para a indústria naval
Quando falamos sobre a indústria naval e como ela movimenta a economia, não podemos deixar de pensar nos setores que são afetados positivamente pelos investimentos no segmento. A engenharia naval tem como braço direito para sair do papel a indústria siderúrgica. As principais ligas utilizadas para a construção de uma embarcação são: aço e alumínio.
Para conseguir imaginar a dimensão entre esses dois setores industriais, tomemos como exemplo um navio de 245 metros de comprimento inaugurado no Rio de Janeiro em 2015. Para a criação do monumento, foram utilizadas 13 mil chapas de aço!
O aço utilizado para a construção naval é o inox. As embarcações são colocadas em ambientes corrosivos, e por esse motivo, propícios à degradação de metais. Emissão de gases e vapores residuais provenientes da combustão de máquinas ou motores, entre outros, são algumas das condições que os materiais para criação de um navio precisam se adequar.
O uso do aço inox ocorre justamente em razão de suas características, como a resistência mecânica, à corrosão e temperaturas elevadas.
Mais recentemente, um material passou a ser adotado no lugar do aço para deixar a embarcação mais leves: as chapas de alumínio. O alumínio apresenta densidade de 2,7 g/cm³, enquanto materiais ferrosos possuem em média 7,8 g/cm³, o que justifica seu uso em projetos mais leves.
O alumínio possui excelente resistência em processos de anodização e soldagem, isento de tensões internas. Além disso, ele também é resistente à corrosão e possui excelente condutibilidade elétrica e térmica.
O alumínio pode estar disponível para a indústria naval em diferentes formatos como tubos, vergalhões, chapas, perfis, barras, bobinas ou lâminas, o que melhor servir de solução ao projeto.
A Coppermetal fornece as mais diversas ligas metálicas que podem ser utilizada para a construção naval como também em outros segmentos industriais.
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