Logística reversa para metais: entenda mais sobre o assunto
As ações de cuidado com o meio ambiente estão cada vez mais constantes. Empresas de todos os setores estão buscando adotar práticas mais sustentáveis para organizar a gestão e nem os metais ficaram de fora do processo de logística reversa para metais.
É comum falarmos sobre reciclagem de plástico, do vidro e do papel e, muitas vezes, os metais ficam esquecidos. Porém, as embalagens metálicas também são recicláveis e podem ser reaproveitadas num futuro próximo.
Os metais possuem elevada durabilidade e resistência. As embalagens metálicas são escolhidas para diversas finalidades, em especial nas latinhas de refrigerante, que são mais populares por terem, além de tudo, um poder térmico e não expelirem na bebida substâncias que podem fazer mal para o organismo.
O uso dessas matérias-primas é justificado por suas características benéficas para diferentes finalidades e o fato de serem recicláveis acaba sendo um bônus importante para que as empresas consigam preservar o meio ambiente.
As metalúrgicas existem há milhares de anos e desempenham um importante papel na indústria brasileira. Elas são as bases para várias outras áreas, além de ser um segmento que gera empregos todos os anos.
Demandas cada vez mais elevadas, graças ao aumento populacional e de urbanização acelerada, fizeram com que essa indústria também se adaptasse e fizesse mudanças que amenizassem a relação homem e natureza.
A logística reversa foi uma revolução para o setor. Peças metálicas podem levar 200 anos para se decompor na natureza, e por isso, o reuso desses materiais é benéfico.
Além do fato de evitar o descarte desses materiais na natureza sem finalidade alguma, a reciclagem também permite que se reduza a exploração de novos elementos, já que o que foi descartado pode ser usado mais vezes.
A chegada de práticas sustentáveis no setor metalúrgico mudou toda a sua supply chain. Os metais reciclados podem ser chamados de “materiais secundários”. O processo acontece da seguinte maneira: coleta, embalagem, expedição, venda, descarte, recondicionamento, retorna ao fornecedor (metalúrgico) e o ciclo se reinicia até a revenda.
Entender esse processo importante é conhecer também um pouco mais sobre a metalurgia nos dias de hoje. Neste artigo, reunimos tudo o que você precisa saber sobre logística reversa dos metais.
O que é logística reversa?
A logística reversa pode ser entendida como um processo de planejamento, implementação e controle de matérias-primas tendo início no ponto de consumo e seguindo de volta ao de origem. Na prática, trata-se de uma série de fluxos que garantem que um material que foi descartado seja reaproveitado e incluído na rotina das indústrias.
É comum confundir logística reversa com reciclagem. Isso porque são procedimentos semelhantes. A reciclagem é uma das etapas (a mais importante) dentro da logística reversa, no entanto, como o próprio nome sugere, a segunda está envolvida com todas as etapas, desde o descarte até a distribuição do produto recuperado.
Uma das coisas que mudou hoje em dia em boa parte das empresas, inclusive metalúrgicas, foi a implementação de uma área de logística voltada para essa finalidade. São profissionais que estão preparados para traçar o destino de materiais usados e dar um novo fim a eles.
O Brasil está avançando na prática. Ele faz parte do Programa Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente. Só em 2020, apesar da pandemia, o país teve um recorde importante: 97,4% de latas de alumínio foram usadas e retornaram para o mercado, segundo a ABAL.
De acordo com dados do Governo Federal, foram mais de 30 bilhões de latas recicladas no país em 2020. Um ano antes, 45.500 toneladas só de embalagens de defensivos agrícolas foram resgatados e reaproveitados.
Fica claro que a logística reversa é uma prática fundamental para garantir um mundo mais verde, e o setor metalúrgico está altamente comprometido com isso.
Logística reversa para metais: como funciona?
A logística reversa nas metalúrgicas surgiu como uma forma de tornar os processos mais sustentáveis e, de quebra, reduzir os custos com metais novos. Esse processo integra a estratégia dessas organizações no dia de hoje.
A redução de custos é palpável. No lugar de usar matéria-prima virgem, os gestores decidem por materiais secundários ou até mesmo aqueles defeituosos que não serão levados ao consumidor final e podem desempenhar uma nova função do que simplesmente serem descartados na natureza.
Não é exagero dizer que as indústrias estão incluindo a logística reversa dentro de seu plano de gestão de negócio. Isso só se comprova ao recordar os números citados anteriormente neste artigo, em que o Brasil bateu recorde de reciclagem de latas de alumínio.
Os resíduos industriais desse setor costumam ser armazenados em locais especiais até serem encaminhados para um local definitivo – geralmente uma empresa mais especializada em reciclagem. Vale destacar que as operações precisam atender a legislação vigente seja no município, estado ou federação.
Além do papel das metalúrgicas, cabe também à população em geral contribuir com o processo de reciclagem, agindo especialmente na etapa de descarte. As lixeiras de coleta na cor amarela são voltadas para metais e podem ser descartados ali itens como latinhas de refrigerante, potes de molho de tomate, potes metálicos de leite condensado, entre outros produtos.
Coppermetal apoia a logística reversa
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